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Deus vai te honrar, irmão!

A frase que dá título a esse post está frequentemente na boca de cristãos, citada da seguinte forma: “Faça o que é certo, e Deus vai te honrar!” É assim que muitos crentes são motivados a cumprir aquilo que a Escritura ordena, mas será essa uma atitude correta?

Quando se faz o que é correto, pensando no “benefício” de ser honrado, revela simplesmente um coração egoísta, preocupado com sua própria glória. O ensino bíblico, entretanto, é claro. Por meio de Isaías o Senhor afirma: “A minha glória, não a dou a outrem” (Is 48.11). Deus não fica obrigado a nos honrar quando fazemos o que é certo e isso é facilmente percebido nas Escrituras.

No Evangelho conforme Lucas, Jesus ensina que os discípulos deveriam perdoar ao irmão arrependido, ainda que ele pecasse sete vezes no mesmo dia, mas se arrependesse. Diante disso, os discípulos pediram ao Senhor que lhes aumentasse a fé. Jesus então conta a parábola de um servo que arou durante todo o dia e que, chegando à noite, foi ordenado pelo seu patrão a servir a mesa. Por mais cansado que estivesse, a obrigação do servo era servir ao seu senhor. Jesus então pergunta: “Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado?” – e completa – “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lc 17.9-10).

O ensino de Jesus é claro. Os discípulos deveriam fazer o que estava sendo ordenado, sem esperar recompensa. É isso que a expressão “somos servos inúteis” enfatiza, o humilde reconhecimento de ter cumprido uma obrigação.


Uma história que ensina muito bem a forma correta de o crente se portar é a dos amigos de Daniel. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram denunciados por não se dobrar diante da estátua de Nabucodonosor, que mandou chamá-los. O rei deu mais uma chance para que eles se prostrassem diante da imagem sob pena de serem lançados na fornalha de fogo, caso se recusassem. Questionou ainda sobre qual seria o deus que os livraria de suas mãos (Dn 3.1-15). A resposta que deram ao rei foi contundente: “Quanto a isto não necessitamos te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3.16-18).

A postura dos três jovens foi perfeita. Eles sabiam que Deus era poderoso para livrá-los, mas deixaram bem claro que ele não estava obrigado a isso. Ainda assim, sob o risco de perderem a vida, fizeram o que era correto diante de Deus. Não fizeram para ser honrados, mas para tributar glória ao Senhor.

Alguém poderia perguntar sobre o texto de 1Samuel 2.30, sobre como interpretar, então, o que o Senhor diz ali: “Aos que me honram, honrarei.” A resposta é que não precisamos negar que Deus pode “honrar” seus servos, se assim desejar, mas compreender que a motivação para viver em conformidade com os preceitos da Escritura não é a busca da nossa honra, mas a honra do único que é digno de louvor.

Roguemos ao Senhor que nos faça obedientes e humildes, buscando sempre a sua honra, e que todas as vezes que formos tentados a buscar nossa própria honra nos lembremos bem daquilo que afirmou João Batista, “convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).

Autor: Rev. Milton Jr.

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Quem é Jesus Cristo?

A história do mundo foi marcada por ele. Uma alma elevada? Um rebelde? Jesus seria um mito? Uma história criada por um grupo revolucionário? Um pensador? Ou um bom homem? Um mestre? Quem realmente foi Jesus Cristo? Essa é a pergunta que milhares de pessoas fizeram, fazem e farão na vida.

Certa vez C.S. Lewis que foi professor na Universidade de Cambridge, respondeu sobre esse questionamento e apontou que havia três possibilidades: ou Jesus seria um louco, ou um grande mentiroso ou de fato, seria Deus.
Essas constatações eram comuns já nos dias de Jesus: alguns o viam como um maluco (Jo 10:20), um mentiroso blasfemo (Jo 5.18) e outros o viam como Deus (Jo 20:28).

Jesus era um mentiroso?


Como um mentiroso poderia construir fundamentos tão sólidos morais, práticos e construir uma legião de seguidores sendo o primeiro a quebrar os mandamentos? Jesus mandou seus discípulos amarem, serem verdadeiros e ele seria o primeiro a quebrar esse mandamento?

Se ele queria ganhar notoriedade e expandir seus ensinos, por que um período tão pequeno de ensino? Por que numa nação dominada e não em nações politeístas, que “facilitariam” o ganho de seguidores e proclamação dos ensinos um lugar onde ele não correria riscos de ser assassinado?

É complicado entender como um mentiroso formaria conceitos tão fortes e influentes até hoje, num plano estratégico tão controverso;

Jesus não era um mentiroso.

Bem, talvez um louco?

Esquizofrênicos tem dificuldade em aliar o mundo real do irreal, constroem idéias não compartilhadas pela maioria das pessoas numa fase crítica da doença (e esse é um sintoma positivo da doença). Podemos lembrar o famoso matemático John Nash e sua contribuição na biologia, economia, mas não desconsiderar que em diversos momentos Nash maltratou sua própria família com os “picos” da doença. Não vemos isso em Jesus.

Seu ensino mostra complexidade, entendimento a respeito dos desejos, desesperos, controvérsias humanos. 

O sermão do monte, muito conhecido também por não-cristãos, é cheio de profundidade sobre os dramas e paradigmas sociais, teológicos e há aplicação dos princípios. Há registros que Jesus era um líder diferente porque ensinava como alguém com conhecimento de causa, alguém que tinha autoridade. Como um louco construiria tamanha doutrina?

Jesus não era louco.

Jesus era Deus?

Se entendemos até aqui que Jesus articulava conscientemente todo seu ensino e vida, discipulando, cuidando das pessoas, confrontando pecadores, que sua consciência e prática eram claramente definidos, temos somente uma opção: de fato, Jesus era quem dizia ser. Jesus era Deus.


Pergunte a qualquer líder, estudioso, filósofo que tenha tido algum contato com seus ensinos:

Jesus era louco? Teremos certamente:
Não.

Jesus era mentiroso? Outro:
Não

Quem Jesus era então?

Ele foi admirado em sua época por seus seguidores; depois de curas, milagres, pessoas se jogavam aos seus pés como que o adorando e ele não as repreendeu por isso; Jesus se dizia filho de Deus e o conceito judaico carregava o significado que o filho tem a mesma essência do pai, no fim das contas era como o pai, como Deus. O próprio Deus. (Jo 10.30). Esse por sinal, foi um dos motivos para crucificá-lo e ele conscientemente não refutou essa realidade, não negou que era mais que um grande profeta, mais que um professor, mais que bom homem, mais que uma alma elevada, etc.

Certa vez conversando com seus discípulos Jesus lhes perguntou (Lc 9.18-20):

“Quem as multidões dizem que eu sou? ;
 Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, que és um dos profetas do passado que ressuscitou”.

“E vocês, o que dizem? “, perguntou. “Quem vocês dizem que eu sou? “

Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.

Jesus é Deus que se fez homem para salvar os pecadores dos seus pecados e a Páscoa é um dos momentos mais importantes. São dias de lembrança para os cristãos de que Deus graciosamente não os deixou, não os abandonou. Deus os quer pra sempre ao seu lado.

Jesus é a melhor, mais real Páscoa que você pode viver, porque é perfeita e eterna e que hoje continua aberta para todo aquele que crê, viva cheio de gratidão.

Mas continua a pergunta particular, só você pode responder:
Quem é Jesus Cristo?  Louco, mentiroso ou Senhor?

Autor: Presb. Samir Mesquita - http://www.samir-mesquita.blogspot.com.br